"... Sentado a beira do lago estava o desconhecido cavaleiro,
seu brilho resplandecia nas águas mais sublime e intenso que o da própria lua...
Eu quis ver mais de perto...
o dorso nu, os olhos fixos em algum ponto de estrela, ele parecia não respirar.
Um piscar de olhos, uma pedra solta e fui praticamente atirada em seus braços.
Agarrei-me a ele e findo pudor onde só havia desejo pedi perdão.
Em resposta apenas o mais profundo silencio, como se subitamente tudo tivesse parado... a medida em que eu recuava, seu calor precipitava-se em minha direção.
E ao segurar-me percebeu, que minha pele gelada estava tremendo de frio e apavoramento.
não fui capaz de pronunciar o segundo... não.
Não ofereci nenhuma resistência, meus lábios foram os últimos a ceder... tudo em mim a tempos estava sob seu comando.
logo estava eu despida, tomada nos braços como uma noiva adentra a câmara nupsial, fui eu levada sobre acalma superfície da água, pude sentir aos poucos o morno toque em meus pés.
A medida em que era gentilmente mergulhada no lago, meu cavaleiro mergulhava também em mim..." Doce Purpura (Trecho)