So depois da queda pude perceber as limitações e o peso de ter um corpo revestindo a alma...
Mas já é tarde para arrependimentos, as asas viraram cinzas e agora preciso aprender como andar com os pés no chão.
Há uma linha tênue, quase invisível, que divisa a sanidade e a loucura... Cansei de equilibrar-me nela. Eu a rompi irremediavelmente. E agora com a descompressão do meu submarino ‘Constancia’ já começo a me afogar. Eu sou tudo e nada mais que pó, terra e caos ao mesmo tempo... a cada passo que dou na direção certa, mais distante fico de meu verdadeiro caminho.