Há uma linha tênue, quase invisível, que divisa a sanidade e a loucura... Cansei de equilibrar-me nela. Eu a rompi irremediavelmente. E agora com a descompressão do meu submarino ‘Constancia’ já começo a me afogar. Eu sou tudo e nada mais que pó, terra e caos ao mesmo tempo... a cada passo que dou na direção certa, mais distante fico de meu verdadeiro caminho.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
04.07.2011
Hoje acordei e vi o caminho embaralhado a minha frente... senti vontade de parar de tentar, simplesmente sentar e espera que tudo se alinhe novamente, que o caminho a segui torne-se iluminado e fácil. Mas isso não vai acontecer eu sei, o tempo que fico sentada fitando os nós é tempo perdido, tempo de um nó a menos, tempo de um passo a mais. Tentar seguir ignorando os nós, é garantir que meu futuro seja assim...embaralhado e certamente uma hora ou outra vai me amarrar as pernas e me impedir de seguir. Não quero isso para minha vida. Será que o atalho que peguei lá atras me levara a lugar nenhum? Sera que desse ponto do caminho já não posso voltar? Voltar é perder ainda mais tempo, os Nós que deixei no caminho já petrificaram... e agora para onde caminha meu coração?
sexta-feira, 1 de julho de 2011
01.07.2011
vivi muito e intensamente... caminhei por avenidas e vias precariamente asfaltadas... corri riscos, busquei riscos, inventei riscos...e com eles rabisquei o chão. vivi muito e com vontade... e matando a vontade...e ficando a vontade...me afogando em vontades. Vivi sim e ainda vivo...mas agora não sozinha.
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